O Grêmio irá realizar neste sábado, 17 de maio, uma ação simbólica em apoio ao Dia Mundial contra a Homofobia. Durante a partida contra o São Paulo, válida pelo Campeonato Brasileiro, os jogadores tricolores entrarão em campo com camisas cujos números estarão estampados nas cores do arco-íris.
A iniciativa também será repetida pela equipe feminina do Grêmio no domingo, 19, durante o confronto contra o Red Bull Bragantino, reforçando o compromisso institucional do clube com a diversidade e o combate à LGBTfobia dentro e fora de campo.

O Dia Mundial contra a Homofobia marca a data em que a homossexualidade foi retirada da lista de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990. A campanha busca promover respeito, igualdade e os direitos da população LGBTQIA+.
A ação dialoga com a história da torcida Coligay, grupo pioneiro de torcedores homossexuais do Grêmio que enfrentou repressão durante a ditadura civil-militar e deixou um importante legado de resistência no futebol brasileiro. Fundada nos anos 1970, a Coligay foi alvo de vigilância por parte do Estado, treinava caratê para autodefesa e contava com apoio jurídico contra possíveis represálias.
Após anos de apagamento, o movimento vem sendo relembrado e valorizado desde os anos 2010. O museu do clube hoje exibe um painel em homenagem à Coligay, e torcidas como a Grêmio Antifascista seguem carregando seu legado.